"Treino é treino, jogo é jogo." (Didi, sobre as acusações de que não estaria se esforçando nos treinamentos).
"O futebol argentino não precisa dos que estão no exterior." (Raúl Colombo, presidente da AFA, durante a preparação
da seleção argentina para a Copa do Mundo).
"Crioulo burro! A cabeça é para um lado, a bola pro outro." (Do experiente Zito para o jovem Pelé, que inicialmente
também era enganado pelo drible do companheiro).
"Eu não imaginava que seria convocado." (Pelé, em entrevista para a "Manchete Esportiva" de 12/04/1958).
"Em saúde, o Brasil já é campeão invicto." (Médico H. Gosling, após avaliar o preparo físico dos jogadores da seleção).
"Chegou a sua vez, negão!" (Dos companheiros Bellini e Didi para Djalma Santos, que substituiu De Sordi na decisão
contra os suecos).
"Vamos lá, acabou a moleza, vamos encher esses gringos de gols!" (Didi reage após a seleção brasileira sofrer o primeiro
gol da Suécia na final da Copa).
"Garrincha é um verdadeiro assombro. É um jogador como jamais vi igual!" (Gavril Katchalin, técnico da União Soviética,
após a derrota para o Brasil por 2 a 0).
"A cor azul vai dar sorte, pois é a mesma do mando de Nossa Senhora da Aparecida, a padroeira do Brasil!" (Paulo
Machado de Carvalho, chefe da delegação brasileira, antes da final).
"Eu fazia um lançamento e tinha vontade de rir. O Mané ia passando e deixando os homens de bunda no chão." (Didi
comenta as atuações de Garrincha durante a Copa do Mundo).
"Campeonatinho mixuruco, nem tem segundo turno!" (Garrincha durante a comemoração brasileira pela conquista da Copa
do Mundo em 1958).
"Nunca houve imposição para escalar Zito, Garrincha e Pelé. Se aconteceu, juro que não estava nessa seleção. O Pelé nem
era conhecido no Rio. Acho que isso é para desmoralizar a comissão técnica." (Vavá, negando que jogadores tenham imposto
ao técnico Feola as mudanças no time contra a União Soviética).
"Convencemos o técnico Vicente Feola a colocar Pelé no lugar do Dida, que sentia uma contusão. Feola temia lançar Pelé,
que tinha apenas 17 anos, mas concordou. Também pedimos que ele escalasse Garrincha no lugar de Joel. Feola nos atendeu, o
time embalou e fomos campeões!" (Didi, contrariando o colega de seleção).
"A seleção brasileira era tão boa que eu temia torcer por ela..." (George Raynor, técnico da Suécia, adversária do
Brasil na final).
"A conquista do Mundial de 1958 representa o fim do 'complexo de vira-latas' do homem brasileiro." (Nelson Rodrigues,
escritor e jornalista esportivo).
"Eles eram infernais. Ninguém os conteria. Se você marcasse o Pelé, Garrincha escapava e vice-versa. Se você marcasse
os dois, o Vavá entraria e faria o gol. Esses jogadores eram endemoniados!" (Just Fontaine, francês artilheiro da Copa
com o recorde 13 gols, analisa o ataque da seleção brasileira na Suécia).
"Após o 5º gol, eu queria era aplaudi-lo!" (Sigge Parling, zagueiro sueco que marcou Pelé no jogo final).
"O Gilmar é o maior do mundo!" (Lev Yashin, da União Soviética, considerado o melhor goleiro de todos os tempos).